O zero rating é uma prática que pode transformar o acesso a serviços públicos digitais, especialmente para as classes C, D e E, que enfrentam dificuldades de conectividade.
Recentemente, Carlos Baigorri destacou que, se algo é gratuito no mundo real, deve ser também no digital. Neste artigo, vamos explorar as razões pelas quais a Anatel deve considerar a adoção do zero rating para garantir que todos tenham acesso igualitário aos serviços digitais.
Importância do Zero Rating para Classes C, D e E
A importância do Zero Rating para as classes C, D e E é um tema que merece atenção especial, especialmente em um mundo cada vez mais conectado. Essas classes sociais enfrentam desafios significativos no acesso à internet, e a falta de pacotes de dados pode ser um obstáculo para a inclusão digital.
Um ponto crucial é que, segundo Carlos Baigorri, as classes C, D e E passam uma semana por mês sem acesso a pacotes de dados. Isso significa que, durante esse período, eles ficam desconectados de informações, serviços e oportunidades que a internet pode oferecer. A ideia de que “se é gratuito no mundo real, também deve ser no digital” reflete a necessidade de garantir que todos tenham acesso à informação e à comunicação, independentemente de sua condição socioeconômica.
O Zero Rating, que permite o acesso a determinados serviços sem que isso consuma o pacote de dados do usuário, pode ser uma solução viável. Por exemplo, plataformas de educação online ou serviços de saúde digital poderiam ser oferecidos sem custo de dados, permitindo que essas classes tenham acesso a conteúdos essenciais sem se preocupar com a limitação de seu pacote.
Além disso, o Zero Rating pode ajudar a fomentar a inclusão digital, permitindo que mais pessoas tenham acesso a informações que podem melhorar suas vidas. Isso é especialmente importante em áreas como educação e saúde, onde o acesso à informação pode fazer uma diferença significativa.
Portanto, a implementação de políticas que favoreçam o Zero Rating é fundamental para garantir que as classes C, D e E possam navegar no mundo digital de forma plena e igualitária, sem as barreiras impostas pela falta de recursos financeiros.
Fonte: IT Portal
