As operadoras Claro, TIM e Vivo estão pressionando a Anatel para adiar o leilão 5G para 2030, alegando altos custos envolvidos na implementação da tecnologia.
Motivos para o adiamento do leilão 5G
O adiamento do leilão 5G no Brasil tem gerado discussões acaloradas entre as operadoras de telecomunicações e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Um dos principais motivos apresentados pelas teles é o alto custo envolvido na implementação da tecnologia 5G. As operadoras argumentam que os investimentos necessários para a infraestrutura são significativamente elevados e que isso pode impactar a viabilidade econômica do projeto.
Além disso, as empresas pedem uma revisão do plano da Anatel, que prevê a licitação para 2026. Elas acreditam que um adiamento poderia permitir um melhor planejamento e uma análise mais aprofundada dos custos e benefícios do 5G. Por exemplo, a necessidade de investimentos em torres, equipamentos e na modernização das redes existentes são fatores que precisam ser considerados antes de avançar com o leilão.
Demanda do Mercado
Outro ponto levantado é a questão da demanda do mercado. As operadoras afirmam que, com a atual situação econômica e a pandemia, a demanda por serviços 5G ainda não está suficientemente clara. Portanto, um adiamento poderia ajudar a alinhar melhor a oferta com a demanda real do consumidor.
Por fim, as teles também mencionam a importância de garantir que todos os aspectos técnicos e regulatórios estejam adequadamente definidos antes de seguir com o leilão. Isso inclui a definição de faixas de frequência, a regulamentação do uso do espectro e a garantia de que as cidades estejam preparadas para receber a nova tecnologia.
Esses fatores, combinados, levam as operadoras a solicitar uma revisão do cronograma do leilão, na esperança de que um adiamento possa resultar em um processo mais eficiente e menos arriscado para todos os envolvidos.
Fonte: IT Portal