O futuro da busca AI está em constante evolução, especialmente com as inovações que o Google está trazendo para o mercado.
Com o advento de modelos como o GPT e a crescente popularidade de chatbots, a forma como buscamos informações online está mudando rapidamente.
Neste artigo, vamos explorar as novas funcionalidades do Google e como elas podem moldar o futuro da busca.
A Revolução do GPT e Seus Impactos
A revolução do GPT começou com a introdução da arquitetura Transformer pelo Google em 2017, que, sem saber, desafiaria a dominação do Google Search em poucos anos.
Quando a OpenAI aplicou essa arquitetura em modelos de linguagem generativa, nasceu o GPT, que significa “Generative Pre-trained Transformer”.
Com o GPT, a OpenAI desenvolveu um chatbot, o ChatGPT, que foi lançado ao público em 30 de novembro de 2022. Desde então, o ChatGPT e outros chatbots de IA, como o Meta AI, Copilot da Microsoft e Claude AI da Anthropic, mudaram a forma como as pessoas buscam informações online. Muitos usuários começaram a optar por chatbots de IA em vez de usar o Google.
Para conter a perda de usuários, o Google planejou integrar sua própria tecnologia de IA na experiência de busca, começando com o AI Overviews em maio de 2024 e, mais recentemente, com o AI Mode em março de 2025. O AI Mode é um serviço experimental que utiliza uma versão personalizada do Gemini 2.0.
Uma das características mais notáveis do AI Mode é a atribuição. O Google destaca as fontes de informação, permitindo que os usuários explorem os links originais, ao contrário de muitos chatbots que não fornecem essa transparência. Isso é crucial, pois os chatbots de IA podem ameaçar enterrar as fontes de informação que utilizam.
Outra virtude do AI Mode é a brevidade. Ao contrário de muitos chatbots que oferecem respostas longas e divagantes, o AI Mode fornece respostas concisas e de alta qualidade. Ele utiliza uma técnica chamada “query fan-out” para lidar com buscas complexas, transformando um prompt em várias consultas relacionadas e combinando os resultados em uma resposta detalhada.
Apesar de suas qualidades, o Google alerta que o AI Mode pode “alucinar” ou fornecer informações imprecisas. A interface do usuário é atraente e rápida, aceitando entradas de voz, texto ou imagem. Se o assunto for considerado controverso, o AI Mode pode retornar uma lista de URLs em vez de uma resposta escrita.
Com a ascensão do AI Mode, as regras de SEO e publicidade precisarão ser reescritas. O Google ainda não tem certeza de como integrará anúncios nas buscas do AI Mode, mas é provável que os anúncios sejam exibidos abaixo das respostas da IA, rotulados como “Patrocinados”. Isso levanta preocupações sobre a experiência do usuário, já que a monetização pode prejudicar a clareza e a usabilidade do serviço.
Em resumo, a revolução do GPT e a introdução do AI Mode pelo Google estão transformando a busca online, mas também trazem desafios significativos para a monetização e a experiência do usuário.
Fonte: Computer World
Como o Google Está Integrando AI em Suas Buscas
Quando o Google apresentou uma nova arquitetura de rede neural em 2017, chamada de Transformer, provavelmente não imaginava que isso ameaçaria sua dominância nas buscas em apenas sete anos.
O conceito de Transformer foi aplicado pela OpenAI em modelos de linguagem generativa, resultando no GPT (Generative Pre-trained Transformer). A OpenAI então criou um chatbot, o ChatGPT, que foi lançado ao público em 30 de novembro de 2022, mudando a forma como as pessoas buscam informações online.
Com o surgimento de chatbots como ChatGPT, Meta AI, Copilot da Microsoft e outros, muitos usuários começaram a se afastar do Google. Para reverter essa tendência, o Google planejou integrar sua própria tecnologia de IA na experiência de busca, começando com o AI Overviews em maio de 2024 e, mais recentemente, com o AI Mode em março de 2025.
O AI Mode é um serviço experimental disponível para quem se inscreveu no Google Search Labs, baseado em uma versão personalizada do Gemini 2.0. Embora o AI Overviews tenha enfrentado problemas iniciais, como recomendações estranhas, ele foi atualizado para melhorar sua eficácia.
Uma das melhores características do AI Mode é a atribuição de fontes. Ao contrário de muitos chatbots, que não mostram de onde tiraram suas informações, o AI Mode destaca as fontes utilizadas, permitindo que os usuários explorem os links originais. Isso é crucial, pois muitos chatbots tendem a obscurecer as fontes de informação.
Outra virtude do AI Mode é a brevidade. Enquanto muitos chatbots oferecem respostas longas e divagantes, o AI Mode fornece respostas concisas e de alta qualidade, utilizando uma técnica chamada “query fan-out” para lidar com buscas complexas. Essa técnica transforma uma solicitação em várias consultas relacionadas, combinando os resultados em uma resposta detalhada.
Apesar de suas vantagens, o Google alerta que o AI Mode pode apresentar erros e fornecer informações imprecisas. A interface do AI Mode é responsiva e rápida, aceitando entradas de voz, texto ou imagem. Se o assunto for considerado controverso, o AI Mode pode retornar uma lista de URLs, semelhante ao Google Search tradicional.
Com o AI Mode se tornando a principal opção de busca do Google, as regras de SEO e publicidade precisarão ser reescritas. O Google ainda não tem certeza de como integrará anúncios nas buscas do AI Mode, mas é provável que eles apareçam abaixo das respostas geradas pela IA, rotulados como “Patrocinados”.
Embora o AI Mode represente uma mudança refrescante em relação ao Google Search tradicional, há preocupações sobre como a monetização afetará a experiência do usuário. O desafio será equilibrar a necessidade de receita publicitária com a clareza e usabilidade das informações apresentadas.
As mudanças estão a caminho, e será interessante observar como o Google navega pelo futuro da busca e da publicidade em um mundo dominado pela IA.
Fonte: Computer World
A Importância da Atribuição nas Respostas
A importância da atribuição nas respostas é um aspecto fundamental que se destaca na nova abordagem do Google com seu modo de IA. Ao contrário de muitos chatbots que oferecem respostas sem referência, o Google AI Mode prioriza a atribuição, mostrando claramente as fontes de onde as informações foram extraídas.
Recentemente, em um podcast, foi discutido como sistemas de Geração Aumentada por Recuperação (RAG), como o Perplexity, utilizam dados de buscas para fornecer resultados mais precisos. O Google AI Mode adota uma abordagem semelhante, realizando buscas no Google e extraindo informações diretamente das páginas vinculadas. Isso não só melhora a qualidade das respostas, mas também permite que os usuários acessem as fontes originais, promovendo uma experiência mais rica e informativa.
Um exemplo prático disso é que, ao apresentar uma resposta, o Google AI Mode inclui links para as páginas utilizadas, acompanhados de imagens, quando disponíveis. Isso é crucial, pois ajuda a evitar que o conhecimento seja “roubado” e transformado em informações genéricas, como acontece com muitos chatbots. Ao destacar as fontes, os usuários têm a oportunidade de explorar mais a fundo as informações apresentadas.
Além disso, o Google reconhece que, mesmo com a atribuição visível, os usuários tendem a clicar menos nas fontes do que fariam em uma busca tradicional. Isso levanta questões sobre como a atribuição pode ser otimizada para incentivar mais cliques e engajamento com o conteúdo original.
Portanto, a atribuição não é apenas uma questão de ética, mas também uma estratégia que pode enriquecer a experiência do usuário e garantir que as fontes de informação sejam respeitadas e valorizadas.
Fonte: Computer World
Desafios e Oportunidades na Monetização da Busca AI
Os desafios e oportunidades na monetização da busca AI são complexos e multifacetados. Desde que o Google lançou a arquitetura Transformer em 2017, a forma como as pessoas buscam informações online mudou drasticamente. Com o surgimento de modelos de linguagem generativa como o GPT da OpenAI, os usuários começaram a explorar alternativas aos tradicionais mecanismos de busca, como os chatbots de IA.
O ChatGPT, por exemplo, revolucionou a maneira como as informações são acessadas, levando o Google a integrar sua própria tecnologia de IA na experiência de busca. A introdução do AI Mode em 2025 é uma tentativa do Google de reter usuários, oferecendo respostas mais concisas e relevantes, além de destacar as fontes de informação.
Um dos principais desafios que o Google enfrenta é a monetização dessa nova abordagem. A empresa ainda não definiu como os anúncios serão integrados ao AI Mode. A expectativa é que os anúncios sejam exibidos abaixo das respostas geradas pela IA, mas isso pode complicar a experiência do usuário, especialmente se os anúncios se misturarem com os resultados orgânicos, como já acontece no Google Search tradicional.
Além disso, a qualidade das respostas geradas pela IA é uma preocupação. Embora o AI Mode utilize técnicas avançadas para melhorar a precisão das informações, ainda existe o risco de que a IA produza respostas imprecisas ou enviesadas. Isso pode afetar a confiança dos usuários na plataforma e, consequentemente, na disposição deles em clicar em anúncios.
Por outro lado, a oportunidade de monetização está presente na capacidade de oferecer anúncios relevantes que se alinhem com as consultas dos usuários. Por exemplo, se um usuário busca informações sobre como remover manchas de vinho, anúncios de produtos específicos podem ser exibidos, potencialmente aumentando a taxa de cliques e conversões.
Entretanto, a integração de anúncios deve ser feita com cuidado para não comprometer a experiência do usuário. O Google precisa encontrar um equilíbrio entre monetização e a entrega de resultados de busca de qualidade. Se não conseguir, corre o risco de alienar usuários que buscam uma experiência de busca mais limpa e direta.
Em resumo, enquanto o AI Mode representa um avanço significativo na busca online, os desafios de monetização e a necessidade de manter a qualidade da experiência do usuário são questões cruciais que o Google terá que enfrentar nos próximos anos.
Fonte: Computer World
