A Microsoft está moldando o futuro dos PCs com a integração de agentes de IA que podem operar aplicativos em seu nome.
Visão Geral dos Agentes de IA
Imagine um chatbot que pode operar seu computador por você. Essa é uma das visões que a Microsoft apresentou na conferência Build 2025. O conceito gira em torno do Model Context Protocol (MCP), um protocolo de código aberto criado pela Anthropic, que permite que aplicativos de IA se comuniquem com outros aplicativos e serviços web.
Com essa tecnologia, em breve será possível que um agente de IA, como um chatbot, se conecte a aplicativos em seu PC e execute ações em seu nome. Por exemplo, você poderá dizer: “Abra o Photoshop e faça [as ações desejadas] para mim” ou “Crie uma playlist no Spotify”. O chatbot solicitará permissão para se conectar ao aplicativo e, se autorizado, realizará as tarefas.
É importante ressaltar que essa funcionalidade só funcionará com aplicativos que os desenvolvedores escolherem apoiar. Além disso, o usuário sempre terá controle sobre quais aplicativos podem ser acessados pelo chatbot, podendo ativar ou desativar essa opção nas configurações do sistema.
Visão Geral dos Agentes de IA
Outro ponto interessante é que, ao contrário de soluções anteriores que dependiam da captura de tela, o MCP permite que o chatbot interaja diretamente com qualquer aplicativo tradicional do Windows. Isso torna a experiência mais fluida e eficiente.
Por exemplo, em uma demonstração, a Microsoft mostrou como o Copilot poderia instalar o Fedora Linux no Windows Subsystem for Linux, permitindo que a IA descubra os comandos necessários e execute a instalação sem que o usuário precise copiá-los manualmente.
No que diz respeito à segurança, a Microsoft está ciente dos riscos. O agente de IA deve sempre solicitar permissão antes de usar aplicativos e, após a execução de uma tarefa, o usuário poderá auditar as ações realizadas. Isso garante que o usuário tenha controle sobre o que a IA está fazendo em seu sistema.
Além disso, a Microsoft anunciou o Windows ML, um runtime que permitirá que softwares de IA sejam executados em uma ampla gama de PCs com Windows, independentemente do tipo de hardware. Isso representa um avanço significativo, pois permitirá que desenvolvedores criem recursos de IA que funcionem localmente, aumentando a privacidade e a segurança dos dados.
Em resumo, a visão da Microsoft para o futuro dos agentes de IA no Windows é de uma integração profunda, onde esses agentes podem usar aplicativos em seu PC, desde que você deseje e aprove. Agora, resta ver como tudo isso se concretiza na prática.
Fonte: Computer World
Como Funciona o Protocolo de Contexto do Modelo
O Protocolo de Contexto do Modelo (MCP) é uma inovação que promete revolucionar a interação entre chatbots e aplicativos no Windows. Criado pela Anthropic, esse protocolo permite que aplicações de IA se comuniquem com outros aplicativos e serviços web, facilitando a automação de tarefas no PC.
Imagine poder dizer ao seu chatbot: “Abra o Photoshop e faça isso para mim”. O MCP permite que o chatbot solicite permissão para se conectar ao aplicativo e execute as ações desejadas. Essa funcionalidade depende, claro, do suporte dos desenvolvedores dos aplicativos, como Adobe e Spotify, para que a integração funcione de forma eficaz.
Um ponto importante é que o usuário sempre terá controle sobre quais aplicativos podem ser acessados pelo chatbot. Haverá uma página nas configurações do Windows onde será possível ativar ou desativar essa funcionalidade para cada aplicativo individualmente. Além disso, o chatbot sempre pedirá permissão antes de acessar qualquer aplicativo, garantindo que o usuário tenha total controle sobre suas ações.
O MCP não é apenas uma ideia futurista; ele já está em uso na web e agora está sendo adaptado para aplicações locais no Windows. Isso significa que os desenvolvedores poderão criar aplicativos que funcionem como servidores MCP, permitindo que os chatbots se conectem e realizem ações dentro desses aplicativos.
Por exemplo, durante uma demonstração, foi mostrado como um chatbot poderia instalar o Fedora Linux no Windows Subsystem for Linux, executando comandos necessários sem que o usuário precisasse digitá-los manualmente. Essa abordagem simplifica a interação com o sistema operacional, tornando tarefas complexas mais acessíveis.
Por fim, a segurança é uma preocupação central. O MCP exige que o chatbot informe ao usuário sobre as ações realizadas, permitindo uma auditoria posterior. Isso é crucial para garantir que o agente de IA não execute tarefas perigosas ou cometa erros durante sua operação.
Com o MCP, a Microsoft está abrindo novas possibilidades para a automação e a interação entre usuários e seus dispositivos, prometendo um futuro onde a IA pode realmente facilitar a vida cotidiana.
Fonte: Computer World
Segurança e Permissões em Agentes de IA
Com a crescente integração de agentes de IA em sistemas operacionais, como o Windows, a segurança e as permissões se tornam questões cruciais. Imagine um chatbot que pode operar seu computador, realizando tarefas em seu nome. Essa é a visão que a Microsoft apresentou em sua conferência Build 2025, onde o foco está na utilização do Model Context Protocol (MCP), um protocolo open-source que permite que aplicativos de IA se comuniquem com outros aplicativos e serviços web.
Quando você interage com um chatbot, como o Copilot, você pode dar comandos como “Abra o Photoshop e [realize as ações desejadas] para mim”. O chatbot solicitará permissão para se conectar ao aplicativo em seu PC e, uma vez autorizado, poderá executar as ações solicitadas. Essa abordagem garante que o usuário tenha controle sobre quais aplicativos podem ser acessados pela IA.
É importante ressaltar que:
- O aplicativo de configurações terá uma página onde você pode ativar ou desativar essa funcionalidade para cada aplicativo do seu sistema.
- O chatbot sempre pedirá acesso aos aplicativos, mesmo que eles estejam disponíveis para experiências de IA. Você precisa conceder permissão.
- Essa funcionalidade só funcionará com aplicativos que os desenvolvedores escolherem ativamente suportar.
- Nada acontecerá automaticamente em segundo plano — tudo ocorrerá apenas quando você solicitar explicitamente ao chatbot.
Além disso, a Microsoft está ciente dos riscos de segurança associados a essa nova funcionalidade. Se um agente de IA tem permissão para executar comandos, como você pode ter certeza de que ele não está realizando ações perigosas ou cometendo erros? A resposta da Microsoft inclui um compromisso com a transparência: a IA deve ser clara sobre as ações que executou, permitindo que você audite suas atividades. No entanto, isso ainda requer que você permita que o agente de IA tome ações por conta própria e, em seguida, revise essas ações posteriormente.
Embora a Microsoft esteja tomando medidas para garantir a segurança, é desafiador prever quais ameaças de segurança e dados podem surgir no mundo real. A empresa está atualmente oferecendo uma prévia do software apenas para desenvolvedores, o que indica uma abordagem cautelosa em vez de uma implementação apressada.
Essa mudança é significativa em comparação com o ano passado, quando a Microsoft anunciou o recurso Windows Recall, que gerou controvérsia devido a preocupações com privacidade e segurança. Após críticas, a empresa fez várias alterações, e o recurso foi adiado.
Portanto, enquanto a Microsoft avança com a integração de agentes de IA, a segurança e as permissões permanecem no centro das discussões, garantindo que os usuários tenham controle sobre suas interações com a tecnologia.
Fonte: Computer World
Recursos de IA Além do NPU
Os recursos de IA além do NPU estão se expandindo rapidamente, e a Microsoft está na vanguarda dessa transformação. Durante a conferência Build 2025, a empresa apresentou uma visão inovadora para o uso de chatbots e agentes de IA em PCs, permitindo que esses assistentes digitais realizem tarefas em aplicativos locais.
Um dos principais destaques foi o Model Context Protocol (MCP), que permite que aplicativos de IA se comuniquem com outros serviços e aplicativos. Isso significa que, em breve, você poderá usar um chatbot para abrir programas como Photoshop ou Spotify e executar ações específicas, tudo com comandos simples como “Abra o Photoshop e faça [ações desejadas] para mim”.
Além disso, a Microsoft está comprometida em desenvolver aplicativos de IA locais que não dependem exclusivamente de unidades de processamento neural (NPUs). A nova abordagem, chamada Windows ML, permitirá que softwares de IA sejam executados em uma variedade de hardware, incluindo CPUs e GPUs, não apenas em NPUs. Isso é um grande passo para garantir que desenvolvedores possam criar aplicativos de IA que funcionem em diferentes tipos de dispositivos.
Outro ponto importante é a Windows AI Foundry, que promete evoluir o runtime do Copilot, permitindo que mais PCs Windows acessem recursos de IA. Essa mudança é crucial para a privacidade, pois os aplicativos poderão operar localmente, em vez de depender de servidores na nuvem.
Por fim, a Microsoft também está atenta à segurança. O MCP exige que os usuários concedam permissão para que os chatbots acessem aplicativos, e a empresa está desenvolvendo medidas para garantir que as ações realizadas pela IA sejam auditáveis, aumentando a confiança dos usuários.
Com essas inovações, a Microsoft está moldando um futuro onde a IA não é apenas uma ferramenta, mas um assistente ativo que pode melhorar a produtividade e a experiência do usuário em PCs.
Fonte: Computer World
O Futuro dos Aplicativos de IA no Windows
O Futuro dos Aplicativos de IA no Windows
Imagine um chatbot utilizando seu PC para você. Essa é uma das muitas visões que a Microsoft apresentou na sua conferência Build 2025. E, pelo que parece, essa visão já está quase se tornando realidade.
A proposta da Microsoft gira em torno do Model Context Protocol (MCP), um protocolo de código aberto criado pela Anthropic, a empresa por trás do chatbot Claude. Esse protocolo permite que aplicativos de IA se comuniquem com outros aplicativos e serviços web. Em breve, segundo a Microsoft, você poderá permitir que um chatbot — ou “agente de IA” — se conecte a aplicativos em seu PC e os manipule em seu nome.
Mas isso não é tudo para o futuro do Windows: a Microsoft também anunciou que está levando a sério os aplicativos de IA locais no Windows. Eles não estão mais sendo usados apenas para impulsionar os Copilot+ PCs.
Os fundamentos do chatbot do Windows
Como seria a visão centrada em bots da Microsoft para o Windows? Ao usar um chatbot de IA como Copilot, ChatGPT ou Perplexity, você poderia dar comandos como “Abra o Photoshop e [realize as ações necessárias] para mim”, “Gere uma playlist e monte-a para mim no Spotify”, “Obtenha informações de [um aplicativo específico]” ou “Pesquise meu PC por [um tipo específico de arquivo]”. O chatbot pediria permissão para se conectar ao aplicativo em seu PC e, em seguida, poderia realizar essas ações para você.
Claro, isso só seria possível se os aplicativos associados o suportassem. Estou especulando sobre o que poderia ser viável no futuro se, por exemplo, a Adobe e o Spotify realmente escolhessem apoiar esse sistema em seus respectivos aplicativos para Windows.
Se tudo isso parece extremo, é importante lembrar alguns pontos qualificados da demonstração da Microsoft:
- O aplicativo de Configurações terá uma página onde você poderá ativar ou desativar o recurso para cada aplicativo em seu sistema.
- Seu chatbot de escolha sempre solicitará acesso aos aplicativos, mesmo quando eles se tornarem disponíveis para experiências de IA. Você precisa dar permissão.
- Tudo isso funcionará apenas com aplicativos onde o desenvolvedor optou ativamente por suportá-lo.
- E nada disso acontecerá automaticamente em segundo plano — apenas quando você solicitar explicitamente algo ao chatbot.
Vale a pena notar que a demonstração desta semana foi voltada principalmente para desenvolvedores. Nos exemplos da Microsoft, eles mostraram o uso do Copilot para instalar a distribuição Fedora Linux no Windows Subsystem for Linux e, em seguida, instalar software dentro dele.
Em outras palavras, a proposta é que a IA possa descobrir os comandos corretos para executar a instalação e configuração de um sistema Linux, fazendo esse trabalho por você. Você não precisa copiar e colar os comandos.
Aprofundando-se na abordagem do agente de IA da Microsoft
Comparado ao que a Microsoft está propondo, as soluções de IA “agente” do passado que prometiam usar seu computador para você não são tão atraentes. Elas dependiam de observar a tela do seu computador e usar essa entrada para determinar o que clicar e digitar. Essa nova configuração, em contraste, é interessante — se funcionar como prometido — porque permite que um chatbot de IA interaja diretamente com qualquer aplicativo tradicional do Windows.
Mas a solução do Model Context Protocol é ainda mais avançada e simplificada do que isso. Em vez de um chatbot ter que montar uma playlist no Spotify arrastando e soltando músicas da maneira antiga, ele teria a capacidade de dar instruções ao aplicativo Spotify de uma forma mais simplificada.
Em um nível mais técnico, a Microsoft permitirá que os desenvolvedores de aplicativos façam com que seus aplicativos funcionem como servidores MCP — uma maneira sofisticada de dizer que eles atuariam como uma ponte entre os modelos de IA e as tarefas que realizam. Haverá um registro MCP para Windows que aplicativos como Copilot, ChatGPT e Perplexity poderiam usar para descobrir servidores MCP disponíveis em seu PC, conectar-se a eles (com sua permissão) e executar ações dentro deles.
O MCP já está em uso na web, mas a ideia da Microsoft de abrir os aplicativos do Windows para esse mesmo tipo de uso é uma nova forma de pensar.
O fator de segurança do PC com IA
É ótimo saber que um agente de IA precisa obter permissão antes de usar aplicativos em seus PCs, mas o que acontece depois que você dá essa permissão e ele está trabalhando em um pedido específico? Atualmente, se um agente responde recomendando que você execute comandos ou realize tarefas específicas, você ainda é quem digita. Se a IA está fazendo o trabalho, como você pode ter certeza de que não está fazendo nada perigoso — ou cometendo erros?
A resposta da Microsoft vem em um blog post detalhado sobre a segurança do MCP, levando em conta uma ampla variedade de ameaças à segurança. Por exemplo, a IA precisa ser clara sobre o que fez para que você possa auditar suas ações. Isso é ótimo, mas ainda requer que você permita que o agente de IA tome ações por conta própria e, em seguida, olhe para essas ações depois do fato.
Embora seja bom saber que a Microsoft está levando a segurança em consideração, é difícil imaginar quais poderiam ser as ameaças à segurança e dados no mundo real. A Microsoft está fornecendo uma prévia do software apenas para desenvolvedores, então a empresa parece estar se movendo lentamente em vez de lançar um recurso imediatamente.
Essa é uma grande mudança em relação ao ano passado: Na Microsoft Build 2024, a Microsoft anunciou o recurso Windows Recall com muita controvérsia, com numerosos especialistas em segurança criticando-o por riscos de privacidade e segurança. Embora a Microsoft tenha feito muitas mudanças, o recurso foi adiado e não chegou aos PCs Copilot+ até quase um ano após seu anúncio.
Recursos de IA além do NPU
Na semana passada, no PCWorld, eu pedi à Microsoft que pare de limitar os recursos de IA locais do Windows a laptops leves com unidades de processamento neural (NPUs), observando que a abordagem “Copilot+ PC” da empresa e o Runtime associado do Copilot impediam o Windows de aproveitar o hardware poderoso da GPU — e também das CPUs, incentivando os desenvolvedores a ignorar esses recursos de IA que apenas um punhado de novos laptops poderia executar.
Na Build 2025, a Microsoft fez exatamente isso. Não estou me atribuindo crédito: Restringir os recursos de IA a NPUs era obviamente insustentável se a Microsoft quisesse que os desenvolvedores construíssem aplicativos de IA que pudessem aproveitar uma variedade de tipos de hardware. A Microsoft fez a escolha inteligente.
Especificamente, a Microsoft anunciou o Windows ML — um runtime projetado para executar software de IA em uma ampla gama de PCs com Windows, seja em uma NPU de baixo consumo, uma GPU de alto desempenho ou uma CPU padrão. É uma única estrutura que os desenvolvedores podem direcionar, para que não precisem escrever para uma ampla variedade de diferentes tipos de hardware da NVIDIA, AMD, Intel e Qualcomm separadamente — como acontece atualmente.
Em outras palavras, o Windows fornecerá melhores maneiras para os desenvolvedores de aplicativos construírem recursos de IA que rodem em seu computador em vez de na nuvem. Isso é uma vitória para a privacidade.
A Microsoft também anunciou o Windows AI Foundry, chamando-o de “Uma evolução do Runtime do Copilot do Windows”. E, embora a Microsoft não tenha anunciado isso diretamente durante a apresentação, parece que recursos de IA projetados para PCs Copilot+ podem chegar a uma variedade mais ampla de PCs com Windows no futuro.
Então, esse é o futuro do Windows que a Microsoft está vendendo agora: integração profunda para agentes de IA usarem aplicativos em seu PC, se você quiser, e mais maneiras para os desenvolvedores de aplicativos criarem recursos de IA que utilizem o hardware do seu PC em vez de servidores em nuvem. Agora, tudo que resta é ver como tudo isso se concretiza na realidade.
Fonte: Computer World